O Governo português desaconselhou viagens ao norte da península egípcia do Sinai, assim como às áreas fronteiriças da Líbia e do Sudão .
Num aviso divulgado no Portal das Comunidades Portuguesas, o governo português deixou claro: “Desaconselham-se quaisquer viagens às áreas fronteiriças com a Líbia e o Sudão, bem como ao norte da península do Sinai.”
Esta declaração aparece poucos dias depois do acidente com o Airbus A321 da MetroJet, companhia russa, que caiu no Sinai, incidente que originou a morte de 224 pessoas e poderá estar relacionada com o rebentamento de uma bomba.
Não só ao Sinai, mas também a outras regiões daquele país africano: “Desaconselham-se as viagens não essenciais ao sul da península do Sinai, ao eixo de Suez - Ismailia - Port Saïd, ao Cairo e a Alexandria, principalmente aos locais habituais de realização de manifestações e potenciais focos de violência.”
O governo português indicou ainda que “as presentes informações não têm natureza vinculativa, funcionam apenas como indicações e conselhos, e são susceptíveis de alteração a qualquer momento”.
Não só Portugal, mas também países como França, Alemanha, Inglaterra e Irlanda desaconselharam o turismo naquela determinada região do globo.
O Presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi que compreende e está disposto a cooperar com os “países amigos”: “Estamos totalmente preparados para cooperar com todos os nossos amigos para garantir que os nossos aeroportos têm a segurança necessária para as pessoas que acolhemos.”