Macbeth, de William Shakespeare, é a tragédia de renome mundial que assinala a penúltima “Noite de Teatro” esta segunda-feira, 11 de Maio, a partir das 21h30 através do canal do Youtube do Teatro Experimental de Cascais, peça na versão de versão de Miguel Graça por muitos considerada como uma das maiores obras da dramaturgia mundial.
Para aquela que foi a 145ª produção desta companhia, assinalou o 50º aniversário da Companhia e esteve em cena em 2015 com um elenco de destaque, então composto por André Marques, Bruno Ambrósio, Bruno Bernardo, Cláudia Semedo, Filipe Abreu, Flávia Gusmão, Gonçalo Carvalho, João Jesus, José Condessa, Lídia Muñoz, Luís Lobão, Luiz Rizo, Marco d'Almeida, Miguel Amorim, Paula Lobo Antunes, Pedro Caeiro, Pedro Russo, Raquel Oliveira, Rodrigo Tomás, Sérgio Silva e Teresa Côrte-Real, e encenação de Carlos Avilez.
Depois de exibidas gravações de algumas das suas produções, durante as últimas sete semanas, o Teatro Experimental de Cascais faz um balanço muito positivo da iniciativa que termina a 18 de Maio, com Woyzeck, de Georg Büchner. “O Teatro faz-se directamente com o público mas, na sua impossibilidade, esta tem sido uma forma muito interessante de fazermos chegar uma versão diferente do mesmo a cada vez mais portugueses.”
“É muito gratificante termos sessões com mais de mil pessoas a assistir, em simultâneo, a uma segunda-feira à noite, ao espectáculo que estamos a passar. Falamos de uma lotação muito superior à do nosso espaço, pelo que esperamos ter reavivado, nos portugueses, a vontade de ir a espectáculos. Acreditamos que, num futuro já distante desta pandemia, seja dado cada vez mais valor à arte e às propostas culturais que entidades como a nossa existem para proporcionar”, remata Fernando Alvarez, responsável de Programação, Cenografia e Figurinos do Teatro Experimental de Cascais.
Sobre Macbeth, em exibição dia 11 de Maio no Youtube, Miguel Graça, responsável por esta versão da peça, apresenta no programa a história da seguinte forma: “O enredo é de uma simplicidade absoluta e faz lembrar um policial onde não há detective e em que já sabemos quem é o culpado, ou culpados - uma vez que o casal age em conjunto, necessitando um do outro para a realização do crime. Mas este é um mundo desordenado, onde o 'o bom é o mau e o mau é o bom'.”