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O líder do Partido Progressista redigiu um comunicado em forma de desmentido afirmando que não se demitiu e que irá simplesmente ser “temporariamente substituído” pelo vice-líder do partido.

O primeiro-ministro islandês afligido pela possibilidade de receber uma moção de censura no Parlamento tendo em conta o seu envolvimento nos Panama Papers, teve uma reunião com o Presidente com o intuito de pedir a dissolução do Althing (Parlamento da Islândia).

Gunnlaugsson disse ainda que não se manteria no Governo caso os seus parceiros de coligação não o apoiassem.

Contudo, o comunicado enviado esclarece que não se demitirá, o Executivo não cairá, sendo que existirá apenas uma substituição temporária entre ele e Sigurdur Ingi Johannsson, ministro das Pescas e da Agricultura, número dois do Partido Progressista.

“Sigurður Ingi Jóhannsson, ministro das Pescas e da Agricultura e vice-líder do Partido Progressista liderado por Gunnlaugsson, irá ocupar o lugar de primeiro-ministro por um período de tempo indeterminado. O primeiro-ministro não se demitiu e irá continuar como líder do Partido Progressista", pode ler-se no comunicado.

Esta situação pode originar manifestações em Reiquejavique, capital islandesa.

texto: João Carreira

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