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O arguido, de 27 anos de idade, estava acusado de quatro crimes de abuso sexual de crianças, tendo o tribunal dado como provados apenas dois, tantos quantos os actos que o homem admitiu ter praticado.

Durante o julgamento, o suspeito, que de acordo com um relatório psiquiátrico apresenta um défice cognitivo acentuado, mostrou-se arrependido dos factos praticados.

O colectivo de juízes decidiu condenar o arguido a um ano e três meses de prisão por um dos crimes e a três anos e nove meses por outro. Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de quatro anos de prisão, suspensa na sua execução por igual período. No entanto, a suspensão da pena fica sujeita a regime de prova e à obrigação de o arguido continuar o acompanhamento médico/psicológico.

De acordo com o Ministério Público (MP), os abusos aconteceram no mês de Junho de 2013, no parque da Vila de Monsarros, em Anadia, e só terminaram quando a ofendida pôs fim ao relacionamento.

"Ao actuar da forma descrita, o arguido sabia que procurava satisfazer os seus apetites sexuais com uma menor de 14 anos, aproveitando-se da sua inexperiência e da sua imaturidade emocional para manter com a mesma relações de cópula", referiu o MP.

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