A família de Jonas Savimbi está indignada com o aparecimento do fundador da UNITA no jogo Call Of Duty e vão processar a empresa Activision Blizzard exigindo um milhão de euros de indemnização.

“Chocada” com a imagem de “bárbaro” transmitida pelo jogo. Foi assim que a família de Jonas Savimbi reagiu ao aparecimento do líder histórico da UNITA no jogo de vídeo Call Of Duty Black Ops II.

As críticas surgem depois de terem verificado que o seu familiar aparece numa missão no Cuando Cubango, em 1986, na altura da guerra civil angolana. Savimbi ajuda o herói a resgatar um agente da CIA, algo que alude à aliança entre a UNITA e os Estados Unidos, no decorrer da Guerra Fria.

Para os filhos, a imagem do pai é de “uma grande besta que quer matar toda a gente”, como tal abriram um processo à filial francesa da Activision Blizzard, empresa que edita o jogo de vídeo. Para além da indemnização, exigem igualmente a retirada do jogo do mercado, pois consideram que este é ofensivo para a memória do pai.

“A família não revê o doutor Savimbi naquela imagem, banalizaram a sua forma de ser. Colocam-no como um homem muito agressivo e muito para a guerra e ele não era assim. Ficamos muito chocados com isto (…) Desvirtua a imagem dele, aquela não é a sua figura. O doutor Savimbi não era assim, um bárbaro”, afirmou Kassique Pena, sobrinho de Jonas Savimbi.

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