O polivalente espaço da Altice Arena foi palco este sábado, 16 de Dezembro, para o ultimo grande torneio de 2018 de “Counter-Strike: Global Offensive”, ou tão só CS.GO como é conhecido este jogo online desenvolvido pela Valve Corporation e pela Hidden Path Entertainment. Estivemos assim perante o torneio Blast Pro Series - Lisbon 2018 em que, para além dos famosos MIBR, a equipa preferida dos portugueses neste torneio e que já tinha pisado o Altice Arena em Junho na Moche XL Esports, onde foi campeã contra os G2 Esports, participaram ainda as equipas NAVI (Natus Vincere), Astralis, NIP (Ninjas In Pyjamas), FaZe Clan e também os Cloud9.
Relativamente às equipas, foi possível verificar pequenas alterações no “line up” da equipa brasileira MIBR, a qual, ao invés de levar o seu jogador Fer, sujeito a uma intervenção cirúrgica ao ouvido durante o torneio, integrou o americano Swag no lugar do elemento ausente.
Quem também mexeu na formação da equipa foram os Cloud9 que integraram o jovem Refreshz, jogador dinamarques que está a substituir Golden, jogador sueco que ficou ausente deste torneio também por motivos de saude.
Sobre a forma como decorreu o torneio, este foi repleto de emoções, com o público a ser levado a euforia extrema cada vez que uma “boa bala” era dada. Era um pouco impossivel não entrar na euforia colectiva com as óptimas jogadas das várias equipas até porque, para além da energia contagiante transmitida pelo resto da plateia, os “casters” Zorlak, BHT e Archarom deram tudo para relatar os jogos da maneira mais profissional (no caso do Zorlak e do BHT), procurando apresentar o torneio da melhor maneira possível (a tarefa de Archarom). Foi assim com a ajuda destes três protagonistas que se provou a capacidade e o talento de Portugal necessários para realizar e “aguentar” com um torneio deste calibre, perante o público português que deu conta de poder ser também o melhor público.
À margem do jogo propriamente dito, e no intervalo entre jogos, para divertir e entreter o público, algumas brincadeiras foram permitindo momentos hilariantes, nomeadamente quando era filmado aleatoriamente entre o público grupos de pessoas que tinham de responder aos desafios que apareciam no ecrã como “Kiss Cam” ou “Dance Cam”, provocando reacções bem divertidas para as gargalhadas gerais.
Quanto ao torneio, e em termos de resultados, depois de um dia em que esteve em causa um prémio global avaliado em 250.000 dólares, com jogos sempre cheios de acção e que levaram a uma final que colocou frente-a-frente aos NAVI contra a Astralis, uma final disputada em três mapas para um BO3 (melhor de três) durante a qual o público ficou muito dividido entre quem apoiar. No primeiro mapa, o Overpass, escolhido pelos NAVI, permitiu uma primeira vitória desta equipa por 16-7 para os NAVI. Porém, no segundo mapa, Cache, escolhido pelos Astralis, verificou-se o resultado de 16-9 para os Astralis. Avançou assim o jogo para o mapa do desempate, o Dust2, com o resultado deste a cifrar-se em 16-4 para os Astralis, terminando assim a equipa dinamarquesa Astralis com o titulo de campeões do Blast Pro Series Lisbon, isto depois de terem ficado em terceiro no Blast Pro Series Copenhagen, torneio em que o primeiro classificado foi os NAVI.
reportagem: Diogo Reis