Depois de ter garantido uma vitória clara nos quartos de final da Taça da Liga sobre o Sporting de Braga por 5-0 em Alvalade, o Sporting voltou esta quarta-feira a vencer o conjunto bracarense por igual resultado (5-0) em jogo da 18ª jornada da I Liga, uma partida que os leões controlaram, construindo um resultado volumoso e justo perante uma equipa do Sporting de Braga que nunca se encontrou verdadeiramente em campo, marcada pela forma como o resultado foi sendo construído, com golos no início de cada parte e uma expulsão a abrir o segundo tempo que levou os guerreiros do Minho a jogarem metade do jogo apenas com 10 elementos.
No primeiro jogo do “novo” Sporting, no qual, ultrapassada a janela do mercado de transferências de Janeiro, ficou a notar-se a ausência de Pedro Porro, entretanto transferido para o Tottenham em Inglaterra, o Sporting não pôde contar também com Paulinho, a cumprir o primeiro de três jogos de castigo depois da expulsão na final da Taça da Liga frente ao FC Porto.
Assim, para contrariar aquelas ausências, o técnico Ruben Amorim chamou à titularidade Morita no meio-campo, que foi “apenas” o melhor homem em campo, com dois golos para a sua conta pessoal, e ainda Chermiti, o jovem avançado leonino que assinou igualmente uma exibição de grande valia a quem apenas ficou a faltar um golo para que a sua estreia a titular fosse perfeita.
Assim, com Adán na baliza, o Sporting apresentou ainda Gonçalo Inácio, Coates e St.Juste como centrais, Esgaio e Nuno Santos nos corredores, Ugarte e Morita no “miolo”, e ainda Pedro Gonçalves, Edwards e Chermiti.
Já do lado do Sporting de Braga, Artur Jorge escalou um onze com Matheus na baliza, uma linha de três centrais com Tormena, Paulo Oliveira e Niakaté, ainda Victor Gomez e Sequeira nas alas, completando-se a equipa com Al Musrati, Racic, Iuri Medeiros, Banza e Abel Ruiz.
E a verdade é que os momentos em que os dois primeiros golos do Sporting foram conseguidos, ambos pelo japonês Morita, aos 09' e aos 46' minutos do jogo, no arranque de cada uma das metades do jogo, determinou a tranquilidade para o Sporting e a necessidade do Sporting de braga de ter que correr atrás do prejuízo.
Depois, e como se a desvantagem de dois golos não bastasse, Niakité viu o segundo cartão amarelo aos 49 minutos e deixou a sua equipa reduzida a 10 unidades, o que veio permitir maior superioridade aos leões que puderam assim controlar o jogo e dilatar a vantagem naturalmente durante o jogo.
Assim, Marcus Edwards fez o 3-0 aos 61 minutos, Matheus Reis aumentou a diferença para 4-0 aos 86' e, antes do apito final, houve ainda tempo para o quinto golo conseguido por Pedro Gonçalves na transformação de uma grande penalidade, depois de uma carga de Victor Gomez sobre Fatawu.
Os adeptos do Sporting dividiram-se, com uns a chamarem Chermiti para bater o penalti e outros a gritarem pelo nome de Esgaio, ele que assinou neste jogo uma excelente exibição no lugar do agora ausente em definitivo Pedro Porro, mas seria mesmo Pote a cobrar o castigo máximo fechando a contagem em 5-0.
Vitória justa do Sporting num jogo em que Morita foi claramente o homem do jogo, com o Sporting a jogar de forma descontraída e plenamente acertada face a um adversário que pela segunda vez levou um cabaz de golos para Braga desde o Estádio de Alvalade.