Depois de sofrer o primeiro golo logo aos 08 minutos, apontado por Pedrão para o Nacional, o Benfica conseguiu dar a volta ao resultado concluído com uma vitória por 3-1 com um autogolo do mesmo Pedrão e dois golos marcados pelo “miúdo” Gonçalo Ramos em respostas a assistências do uruguaio Darwin Nuñez.

Num jogo em que o Benfica precisava de vencer se quisesse continuar a sonhar com o segundo lugar na I Liga, ainda que o FC Porto só dependa de si mesmo para manter esse mesmo segundo lugar e o apuramento directo para a Liga dos Campeões, a verdade é que o Nacional foi a primeira formação a chegar à vantagem bem cedo no jogo com o 1-0 que levou até ao segundo tempo. Jorge Jesus teve por isso que mexer na equipa, fez três alterações, com as entradas de Pizzi, Everton e Grimaldo, para as saídas de Pedrinho, Chiquinho e Cervi o que levou a uma mudança do sentido do jogo dos “encarnados”.

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Foi no entanto com outros dois elementos chamados ao jogo a partir do banco de suplentes no segundo tempo, nomeadamente Darwin Nuñez por troca com Gilberto, aos 65 minutos, e de Gonçalo Ramos para a saída de Waldschmidt, aos 74 minutos, que o Benfica conseguiu “virar” o rumo dos acontecimentos.

Quatro minutos depois da entrada do “miúdo” Gonçalo Ramos surge o golo do empate para o Benfica, com Pedrão a dar o toque final para o autogolo depois de um primeiro toque de Seferovic, ao minuto 78', e três minutos depois era mesmo Gonçalo Ramos quem assinava o golo da “cambalhota” do resultado, para o 1-2, na resposta a uma assistência de Darwin Nuñez.

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Já a vencer, o Benfica aparecia agora claramente por cima no jogo e Gonçalo Ramos, que dificilmente poderia ter conseguido uma melhor entrada em jogo, voltou a estar no sítio certo após uma assistência de Darwin a partir do corredor esquerdo e a encostar para o 1-3 e o segundo golo para a conta pessoal de Ramos que finalmente marca ao serviço da equipa principal do Benfica.

Nota para a boa prestação do Nacional da Madeira que, “aflito” e a precisar de pontuar para procurar fugir à despromoção à II Liga, entrou muito bem no jogo e mereceu chegar ao intervalo em vantagem, uma vantagem que não soube depois segurar na etapa complementar, altura em que o Benfica se superiorizou e justificou o triunfo final.

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JR/LusoGolo
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