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Ao almoço, os trabalhadores da zona industrial em que está situado este restaurante encontram uma oferta superior em qualidade com preço racional, no mesmo espaço que, à noite, responde às necessidades dos que habitam na vasta área residencial que é Massamá.

Ricardo Oliveira, um jovem empreendedor de 26 anos, aceitou o desafio feito pelo seu pai para assumir o comando deste projecto de restauração, num espaço até então alugado a terceiros e em que o nosso interlocutor decidiu criar um projecto próprio. Nasceu assim o “Menosum”, nome alusivo ao piso em que se encontra o restaurante, a funcionar na zona industrial de Massamá já desde o passado mês de Julho de 2017, tendo cumprindo já mais de um ano de funcionamento.

Instado a fazer um balanço da actividade, as palavras dão conta de uma realidade difícil face ao ambiente global do mundo da restauração, sem que isso lhe retire optimismo e confiança no futuro: “O primeiro ano foi complicado, até porque é difícil abrir uma casa e trazer todos os dias as pessoas até aqui. O grande desafio é garantir que tudo corre bem, até porque na restauração não há segunda chance.”

“O cliente vem e se gostar volta, mas se não gostar certamente que não nos dá uma segunda possibilidade”, acrescenta Ricardo Oliveira antes de passar a palavra ao seu sócio, Isaac Alexandre, também ele um jovem que praticamente cresceu no meio da restauração, num restaurante propriedade dos seus avós na Comporta.

Ricardo e Isaac têm assim um desafio pela frente em relação ao qual a grande dificuldade, como ambos reconhecem, é conseguir criar uma equipa de trabalho. “Vai-se construindo a equipa a cada dia mas não é fácil, sendo o principal problema nesta área de actividade.”

Em Massamá, e para além da construção da equipa, o outro desafio é garantir a fidelização dos clientes num restaurante que funciona para duas clientelas, numa área de influência de clientes “fixos”, os que procuram a casa na hora de almoço diária, e os que, chegando à zona residencial de Massamá depois de um dia de trabalho, querem uma proposta de restauração para um final de dia mais descontraído.

Com uma capacidade normal da sala para 66 pessoas, o “Menosum” está aberto todos os dias, tendo como principais propostas gastronómicas o “tomahawk”, uma peça de carne com cerca de 1,2 quilos para duas pessoas, os “risottos”, um bife da vazia de carne importada da Bélgica, a picanha do Uruguai, e tudo isto em redor de uma aposta forte em carnes de qualidade para um preço médio por refeição nos 15 euros por pessoa, sem ter aqui em conta a escolha de um vinho que poderá afectar o preço final.

Ao almoço, porém, como nos dá conta Isaac Alexandre, “é possível comer de segunda a sexta-feira por 6,90 euros, sendo proposto um prato de peixe e outro de carne, uma oferta que pretende suprimir as necessidades de quem trabalha nas imediações do “Menos Um” e que precisa de um local para almoçar diariamente”. Um cartão de cliente permite ainda que a cada 11 refeições cumpridas, seja possível uma refeição de oferta.

texto: Jorge Reis
fotos: Carlos Rodrigues

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