O número de infecções por SARS-CoV-2 nos diferentes clubes de futebol em Portugal continuam a aumentar e a inviabilizar as competições dos vários escalões. A mais recente revelação de casos positivos à COVID-19 acaba de ser revelado em redor do Estrela da Amadora em que, na equipa que milita no Campeonato de Portugal, foram detectados três casos positivos no plantel.

Em comunicado, a CFEA-Club Football Estrela da Amadora SAD informou que, “após a realização de testes de despiste obrigatórios à COVID-19, tendo em vista a deslocação aos Açores para o jogo com o SC Praiense, foram detectados três casos positivos” no seu plantel, acrescentando: “Apesar de todos os esforços levados a cabo pela administração da SAD e do cumprimento rigoroso das normas da Direção-Geral de Saúde (DGS), não foi possível evitar o isolamento profilático determinado pela DGS de todos os jogadores do plantel principal.”

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A situação de isolamento resulta do facto da Delegação de Saúde da Amadora ter considerado aquele atletas, alegadamente, “contactos de alto risco”. Ainda assim, a SAD do clube amadorense não deixa de manifestar a sua “estranheza” com o que diz serem “dois pesos e duas medidas para situações similares”, lembrando que “assistimos no futebol nacional a vários exemplos de equipas em que é detetado um número reduzido de casos positivos e que, após testagem de grupo maioritariamente negativa, essas mesmas equipas são autorizadas a competir.”

Em termos concretos, o Estrela da Amadora dá conta que, “de um total de 31 testes realizados, 28 tiveram resultado negativo ao COVID-19“, afirmando a sua disposição a fazer tudo “para jogar logo após o período de isolamento”, assim seja essa a vontade dos seus adversários.

No mesmo comunicado, a CFEA-Club Football Estrela da Amadora SAD lembra que “o adiamento imposto pelo Governo no fim de semana de 31 de outubro e 1 de novembro de 2020 e o adiamento do jogo de dia 11 de novembro resultam em prejuízos de milhares de euros”, em resultado dos compromissos já assumidos com “voos, hotéis, autocarros, refeições e toda uma logística exigente para duas deslocações aos Açores”, deixando essa questão “para reflexão das entidades competentes! Em defesa da indústria do futebol!”

fotos: Luís Moreira Duarte/LusoGolo

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