, pelo que o Ministério da Educação acusou as estruturas sindicais de não se terem concentrado no sector.

“Não houve nenhuma proposta para chegarmos a um entendimento de criarmos um verdadeiro sistema que excepcionasse as condições de aplicação do sistema de requalificação aos docentes”, afirmou o secretário de Estado da Administração Escolar, Casanova de Almeida, no final da ronda negocial.

Nesta quinta-feira, os sindicatos do sector da Educação estiveram reunidos com o secretário de Estado da Administração Escolar e com o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, nas instalações do Ministério da Educação e Ciência no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, com o objectivo de negociar as novas regras aplicáveis à função pública.

Falando relativamente à proposta do Governo apresentada aos sindicatos, Casanova de Almeida referiu que “esteve em cima da mesa” a possibilidade de adiar a entrada dos docentes no sistema de mobilidade especial, agora denominado de requalificação profissional, e ainda a hipótese de os professores poderem beneficiar de uma contagem diferenciada no tempo de permanência no sistema de requalificação.

“Não houve por parte dos sindicatos qualquer abertura, porque não houve a possibilidade de se concentrarem sobre o sector da Educação”, acusou o governante do Executivo liderado por Pedro Passos Coelho.

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