A Associação Portuguesa de Centros Comerciais – APCC –, enquanto interlocutor da indústria dos Centros Comerciais em Portugal, informa em comunicado que os seus associados estão preparados para cumprir, a partir das 00h00 deste domingo as novas medidas decretadas pelo Governo, ajustando a sua operação para manter em funcionamento os serviços considerados pelo Executivo, como hipermercados, farmácias, papelarias, jornais e tabaco, electrónica e produtos alimentares.
Em cumprimento da decisão tomada na sexta-feira pelo Governo, na sequência do decreto de estado de emergência, os associados da APCC afirmam-se preparados para ajustar a sua operação, com efeitos a partir das 00h00 de domingo, dia 22 de março, mantendo em funcionamento os serviços considerados essenciais pelo Executivo.
Como deliberado pelo Governo, e de acordo com o Decreto n.º 2-A/2020, os Centros Comerciais continuarão abertos de modo a permitir o funcionamento dos serviços, considerados essenciais, nomeadamente supermercados e hipermercados, padarias, restauração e bebidas (mas sem consumo nos Centros, apenas para take away ou entrega ao domicílio), serviços médicos, farmácias e locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica, estabelecimentos de produtos médicos e ortopédicos, oculistas, estabelecimentos de produtos cosméticos e de higiene, estabelecimentos de produtos naturais e dietéticos, serviços postais, papelarias e tabacarias (jornais, tabaco), jogos sociais, clínicas veterinárias, estabelecimentos de venda de animais de companhia e respetivos alimentos, estabelecimentos de venda de flores, plantas, sementes e fertilizantes, estabelecimentos de lavagem e limpeza a seco de têxteis e peles, drogarias, lojas de ferragens e estabelecimentos de venda de material de bricolage, estabelecimentos de manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos, tratores e máquinas agrícolas, bem como venda de peças e acessórios e serviços de reboque, estabelecimentos de venda e reparação de eletrodomésticos, equipamento informático e de comunicações e respetiva reparação e ainda serviços bancários, financeiros e seguros.
Os Centros Comerciais continuarão a assegurar o cumprimento de todas as medidas de higiene e segurança recomendadas pelas autoridades. A principal prioridade da APCC e dos seus associados é garantir a segurança de visitantes, lojistas, colaboradores e fornecedores, a par da dos activos.
A APCC e os seus associados mantêm, como até aqui, um contacto próximo com as autoridades governamentais e de saúde, cumprindo com tudo o que nos seja pedido, reforçando o nosso compromisso de sermos um agente ativo no combate à propagação do novo coronavírus.
Recorde-se que a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), congrega actualmente empresas investidoras, promotoras e gestoras de Centros Comerciais, para além de empresas de comércio a retalho e fornecedores de serviços ao sector. Actualmente, a associação conta com 94 conjuntos comerciais, que representam mais de 90% da Área Bruta Locável (ABL) nacional. As 8.559 lojas de todas as dimensões dos associados da APCC empregam grande parte dos mais de 100.000 postos de trabalho directos e dos mais de 200.000 indirectos e induzidos do sector. O volume total de facturação anual do sector é de cerca de 10 mil milhões de euros, tendo os centros comerciais associados recebido cerca de 585 milhões de visitas em 2019.