Com o valor de 20 mil euros, vem aí mais uma edição instituída pela Estoril Sol do Prémio Vasco Graça Moura - Cidadania Cultural, que avança assim para a sua nona edição. O prazo de candidaturas exteriores ao Júri termina a 3 de Novembro, encontrando-se aberto o concurso para a 9ª deste Prémio da Estoril Sol que visa distinguir a actividade cultural.
Lançado em 2015, este Prémio é actualmente considerado uma das mais prestigiadas iniciativas que integram o calendário de eventos culturais a nível nacional. Com periodicidade anual, o Prémio Vasco Graça Moura está reservado a uma personalidade de nacionalidade portuguesa, que se tenha notabilizado por um conjunto de obras, ou por uma obra original e inovadora de excepcional valia para a Cidadania Cultural do País.
Segundo o regulamento, o Prémio poderá ser atribuído a um escritor, ensaísta, poeta, jornalista, tradutor ou produtor cultural que, ao longo da carreira haja contribuído para dignificar e projectar no espaço público o sector a que pertença. Ao promover este Prémio, a Estoril Sol assume a convicção de que a sua natureza e abrangência serão o justo reconhecimento pela obra multidisciplinar de Vasco Graça Moura, e pela sua imensa, profícua e invulgar polivalência criativa.
As candidaturas deverão ser apresentadas e fundamentadas pelos membros do Júri e por personalidades ou entidades que o desejem fazer. Todas as candidaturas exteriores ao Júri deverão ser remetidas em correio registado, ou serem entregues, por protocolo, até ao próximo dia 3 de Novembro de 2023, no seguinte endereço:
“Prémio Vasco Graça Moura – Cidadania Cultural ”Gabinete de Imprensa da Estoril Sol – Casino Estoril – Av. Dr. Stanley Ho - 2765-190 Estoril."
Com um notável elenco de personalidades galardoadas, o Prémio Vasco Graça Moura foi atribuído, em 2016, na sua primeira edição, ao escritor e ensaísta Eduardo Lourenço e, no ano seguinte, consagrou o director do quinzenário “JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias” José Carlos Vasconcelos.
Em 2018, foi a vez de Vítor Aguiar e Silva, académico, ensaísta e prestigiado camoniano, enquanto na edição seguinte, em 2019, foi Maria do Céu Guerra a receber o galardão, como reconhecimento pelo trabalho que desenvolveu, ao longo de mais de cinco décadas, uma carreira ímpar ligada às artes.
Em 2020, o prémio coube a Carlos do Carmo, figura ímpar do meio artístico nacional, que se distinguiu como uma das vozes mais relevantes do fado e que com o seu talento projectou o nome de Portugal a nível internacional.
Por sua vez, em 2021, em sexta edição, foi galardoado Emílio Rui Vilar, pela constante, importante e significativa acção cultural desenvolvida durante um longo percurso, mormente como administrador ou gestor com responsabilidades em grandes instituições.
No ano passado, o prémio foi atribuído a Zeferino Coelho pela acção desenvolvida, ao longo de mais de cinquenta anos, como editor e ativo promotor da literatura e da cultura da língua portuguesa no mundo.
Já este ano, em 8º edição, foi distinguida a pintora Graça Morais pelo percurso ímpar de cidadania cultural, sendo considerada uma das grandes referências na história da arte contemporânea europeia.
O Prémio será atribuído por um Júri presidido por Guilherme D`Oliveira Martins, cuja base é comum à dos Prémios Literários Fernando Namora e Revelação Agustina Bessa-Luís ao qual presidiu Vasco Graça Moura.
LusoCultura
PUB |
![]() |